Para nós é muito importante a implementação, de fato, dessa ação para Corumbá se tornar rota de entrada e saída de diversos produtos, principalmente do minério extraído aqui”. Desta forma, o prefeito Marcelo Iunes destacou a importância da Prefeitura integrar o grupo de trabalho que debate a viabilidade do aceso ferroviário ao corredor bioceânico ligando Corumbá até Antofagasta, no Chile, através da Bolívia e Argentina.
“Com certeza, a consolidação dessa rota viabilizará um aumento muito importante nas exportações e importações feitas a partir da nossa cidade. Isso sem dúvida gera mais empregos e renda para nossa população”, completou o chefe do Executivo municipal, que participou da segunda etapa do Clico de Workshops de Prospectos de Negócios.
O evento, realizado onlilne, também contou com a participação do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Cássio Augusto da Costa Marques; do ministro João Carlos Parkinson de Castro, diplomata das Relações Exteriores do Brasil; de representantes das empresas Granha Ligas, Votorantim, Vale e Vetorial; e do subdiretor do Corfo (Agência do Governo do Chile) Antofagasta, Juan Ignácio Zamorano.
“Esta foi a segunda etapa desse trabalho de projeções de negócios para a região. A primeira, realizada no último dia 29, deu enfoque na apresentação das mineradoras que atuam em nossa região. Nesta segunda, debatemos a viabilidade dos portos, daqui de Corumbá até o Chile, e de lá com acesso a todo mercado asiático. Na próxima vamos dialogar sobre a ferrovia”, explicou o secretário Cássio Costa Marques.
“Percebemos que o modal ferroviário é muito viável, pois pode levar não só o minério de ferro até o Porto de Antofagasta, mas também os grãos produzidos no Mato Grosso. E no sentido inverso, a rota também pode ser vantajosa para os produtos vindos da China”, complementou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, observando que ainda são necessários investimentos em infraestrutura ao longo do trecho.
“Essa é proposta desse grupo de trabalho: mostrar que essa opção é viável e detalhar onde os investimentos precisam ser realizados, considerando que a rota bioceânica engloba o Brasil, Bolívia, Argentina e o Chile”, completou Cássio.
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