De olho em outros produtos brasileiros, o mercado árabe abre suas portas para os grãos, açúcar, milho, além de proteína animal. De acordo com Omar Chahine, gerente de Relações Institucionais da Cdial Halal, os empresários brasileiros devem ficar atentos ao mercado islâmico, que vêm crescendo a todo vapor e conta com quase 2 bilhões de consumidores no mundo.
Graças ao acelerado controle da pandemia, as projeções para o ano de 2021 são otimistas: na Arábia Saudita, maior economia da Liga Árabe, é esperado aumento de 2,8% no PIB desse ano em relação ao ano passado, enquanto nos Emirados Árabes Unidos, a expectativa de crescimento é de 2,5% e recuperação total da economia prevista para 2022, atingindo índice de crescimento de 3,5%.
O cenário de expansão econômica dos países do Oriente Médio traz grandes oportunidades para o setor de importação e exportação. A expectativa comercial para o próximo ano aponta para um crescimento expressivo do mercado. Segundo dados divulgados pela Câmara Árabe, a previsão é de que o valor das importações dos países islâmicos chegue a US$1,75 trilhões. Nesse panorama, a soja e o milho são responsáveis pela maior parte dos embarques nacionais.
foa