Prefeitos se planejam com a chegada da usina móvel de asfalto

Esperada desde que sua compra foi aprovada ainda em fevereiro deste ano, a usina móvel de pavimentação asfáltica mais pá carregadeira, que custou R$ 5 milhões – com promessa de reduzir custos e “asfaltar uma rua inteira em dois dias” -, começou a ser instalada na região do Indubrasil e deve ficar pronta já no próximo mês.

Esse maquinário, que chegou há cerca de duas semanas, foi comprado pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul, que envolve:

  • Campo Grande
  • Jaraguari
  • Dois Irmãos do Buriti
  • Terenos
  • Sidrolândia

Após esses 10 meses de espera, Adriane Lopes, prefeita por Campo Grande e presidente do Consórcio, destacou o sucesso do processo que deve acelerar o que chamou de “maior demanda e necessidade dos municípios”, que são esses serviços que envolvem pavimentações e drenagens.

Conhecido também como “Consórcio Central MS”, os prefeitos dos cinco municípios já se reuniram e indicaram a expectativa de que as operações estejam disponíveis já na primeira quinzena de janeiro.

Usina móvel

“Os técnicos estão trabalhando de plantão para que ela esteja disponível para os municípios ainda em janeiro. É um marco e um ganho muito grande para os municípios que conseguem reduzir os custos de pavimentação em mais de 35%, por exemplo”, explicou o diretor-executivo do Consórcio, Vanderlei Bispo.

Ainda, com capacidade mínima de processamento de 100 a 110 toneladas por hora, segundo o Executivo da Capital, esse modelo deve sanar problemas de várias áreas, desde resíduos sólidos, estradas vicinais e recapeamento.

O próprio diretor-executivo do Consórcio já havia destacado a qualidade do material utilizado e fabricado pela usina. Segundo ele, isso dará autonomia aos municípios e garante que, além de rapidez, a pavimentação ou serviço de tapa-buraco não precisará ser refeito.

“O que garante isso é a autonomia nos serviços que podem acontecer durante todos os dias e turnos. Com isso seremos capazes de concluir a pavimentação de uma rua inteira em dois dias, por exemplo”, disse ele ainda no ato de compra da usina.

Há também um ideal de proteção dos recursos sustentáveis, uma vez que o consórcio prevê: recuperação do passivo ambiental; gerenciamento de planos de manejo de recursos naturais no território e estabelecimento de parcerias empresariais para o uso de tecnologias agrícolas de menor impacto ambiental.

Entre os cinco municípios, Campo Grande foi quem arcou com a maioria dos custos (80%), destinando R$ 4 milhões, uma vez que os investimentos foram proporcionais com as Receitas Correntes Líquidas de cada um dos municípios. Os demais foram:

  • R$ 494,1 mil – Sidrolândia
  • R$ 224,1 mil – Terenos
  • R$ 156,6 mil – Dois Irmãos do Buriti
  • R$ 125,2 mil – Jaraguari

Cabe destacar também o valor destinado pela então Senadora, Tereza Cristina, R$ 1,4 mi, para adquirir a máquina que espalha e nivela o asfalto enquanto acontece a pavimentação, conhecido como “vibro acabadora”.

Importante destacar a projeção de economia, em torno de 35%, uma vez que não haverá incidência de impostos na transação – diferente do que seria com fornecedor privado – e como o consórcio não busca lucro há entrega do material ao preço menor.

Caberá a cada prefeitura comprar os materiais necessários (massa asfáltica), seja para recapear, tapar buracos, conforme o que os municípios planejam internamente para manutenção de malha viária.

 

 

 

 

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