Marcos Pollon, deputado federal pelo PL, foi removido do cargo de liderança estadual do partido em Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (4). Sua oposição pública ao apoio à candidatura de Beto Pereira (PSDB) resultou na decisão tomada pela executiva nacional do PL, que emitiu uma nota detalhando os motivos da destituição.
Pollon lançou sua pré-candidatura a prefeito sem o consentimento de Jair Bolsonaro e do presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto.
Em resposta à decisão, Pollon expressou gratidão àqueles que o apoiaram até então e reiterou sua disponibilidade para continuar servindo como deputado federal. Ele destacou também sua gestão à frente do partido, mencionando a expansão para 79 diretórios municipais em Mato Grosso do Sul.
O PL nacional está focado em garantir o máximo possível de senadores em 2026, com especial interesse em assegurar duas vagas no estado. O apoio estratégico do PSDB é considerado crucial para esses planos, embora vozes influentes dentro do PL/MS, como Rafael Tavares e o próprio Pollon, critiquem essa aliança, vendo o PSDB como aliado do PT.
( com inf Top Midia)