O prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que não pretende realizar o pagamento de valor em dinheiro as famílias carentes de Campo Grande, como visa o projeto renda básica emergencial cidadã, apresentado pela vereadora Camila Jara do PT. Ele pensa em ajudar com doações de cesta básica.
“Nossa cidade hoje está equilibrada economicamente em relação a outras. Tanto que nós estamos pensando, junto a Câmara de Vereadores, em ajudar as famílias em vulnerabilidade social, não com dinheiro, mas com cestas básicas alimentares. A questão do dinheiro tem sido muito criticada, pois algumas pessoas estão pegando o benefício do governo federal e não estão colocando alimentos dentro de casa. Estão utilizando para outras satisfações da carne. Por isso, é difícil você somar quantos bem intencionados existem e quantos querem pela ganância ou desviar a finalidade ou objetivo”, disse no programa Tribuna Livre, da Capital FM, na manhã desta terça-feira (11).
Marquinhos disse que esteve, ontem (10), em reunião com o secretário de Finanças Pedro Pedrossian Neto, o presidente da Câmara vereador Carlão, a autora do projeto Camila Jara (PT), e os vereadores Otávio Trad (PSD), Beto Avelar (PSD) e Willian Maksoud (PTB).
“O caminho mais rápido seria as cestas alimentares. Fornecer hoje o dinheiro seria mais difícil porque teria que criar uma série de pré-requisitos e uma série de determinações. Aí teria que fazer uma peneirada disso tudo. E essa peneirada vai demorar e o estômago não espera. Por isso estamos encontrando esse ponto de equilíbrio de entregar a cesta alimentar ao invés do dinheiro.”
O projeto
A proposta da parlamentar tem o objetivo de beneficiar com R$ 300 cerca de 32 mil famílias em vulnerabilidade social e que não recebam auxílios seja do governo estadual ou federal.
A parlamentar defende que o projeto movimenta a economia e que a cada R$ 1,00 o retorno aos cofres públicos é de R$ 1,19 já que existe o consumo por parte do beneficiado. Jara também justifica que a proposta além de ajudar a adquirir alimentos auxilia as famílias a comprarem gás, pagar contas de água e luz, moradia e medicamentos. Além disso, o projeto reduz a desigualdade social e pobreza.
pmcg